Eleições, teorias da conspiração e paranoia coletiva
"Uma coisa indutora dessas ‘conspirações’ é o nosso cotidiano. Por exemplo, a gente liga para reclamar de uma companhia telefônica e não fala com ninguém responsável. Só fala com máquinas, só fala com pessoas que procedem como máquinas, só fala com um universo burocrático onde a responsabilidade não é individualizada. Ela é lançada para o outro, ela é adiada. A pessoa se vê, então, diante de um sistema anônimo em que ela não se reconhece, onde ela vê que não tem lugar. Aí ela adere a teorias conspiratórias que, no fundo, dizem para ela: ‘Por que que você é importante? Porque, pelo menos, você está vendo a verdade sobre essa situação’."
entrevista com Christian Dunker
feita por Marcelo Menna Barreto
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