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    sábado, outubro 03, 2020

    Fazendeiro perde 6.000 hectares no Pantanal, mas defende queimadas



    Queimadas

    "Do alto de seus 46 anos como proprietário rural em Mato Grosso, o pecuarista Pedro de Oliveira Rodrigues se achava preparado para o incêndio que devasta o Pantanal. Com tratores, ele havia cercado a fazenda São Francisco de aceiros (faixas de terra exposta), alguns com até 100 metros de largura.

    Até que, em 11 de setembro, o fogo queimou, em intervalo de duas horas, 4.300 hectares de pasto e vegetação nativa.

    O prejuízo estimado é de pelo menos R$ 3 milhões, incluindo cerca de 250 cabeças de gado e alguns quilômetros de cerca. O cálculo deixou de fora a compra de sementes para replantar o pasto, que custará algumas centenas de milhares de reais.

    A destruição também deixou impacto pessoal profundo no seu Pedrão, 70, como é mais conhecido. Ele chegou a ser hospitalizado após o fogo, que salpicou seus braços e pernas. Emocionalmente abalado, desistiu de tocar a fazenda que comprara há 22 anos. Decidiu passar a administração para a neta veterinária e quer voltar ao Paraná, de onde saiu ainda criança.

    "Vou parar com muita tristeza, mas achei que devo e ficou na hora. Eu me senti derrotado", diz Rodrigues com olhos marejados e voz embargada, em entrevista na sede da fazenda, uma das poucas áreas que escaparam do fogo.

    O cenário é desolador. A sede se tornou uma pequena ilha cercada de cinza escuro, árvores queimadas e solo exposto. No curral ao lado, vários bezerros recém-nascidos estavam deitados no chão por causa das patas queimadas. Todos perderam a mãe e agora dependem do leite dado por funcionários. Dois morreram nos poucos minutos em que a reportagem ficou no recinto.

    Além do gado, vários animais silvestres foram encontrados calcinados na área de reserva da mata nativa. Entre os mortos, anta, veado e até uma arara-canindé, aparentemente morta em pleno voo."


    mais na reportagem de Fabiano Maisonnave​ e Lalo de Almeida

    Fazendeiro perde 6.000 hectares no Pantanal, mas defende queimadas | O TEMPO

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