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    terça-feira, junho 02, 2020

    Lobobão



    É claro que o momento é de união, numa frente abrangente para tirar do poder BolsoNero e familícia, mais aqueles generais todos, e Paulo entreGuedes, Ricardo Liquidação do Meio Ambiente, Damares Goiabeira, etc. Mas, ter que aguentar na oposição seres desprezíveis como o raso, confuso e sempre aproveitador Lobão é duro.
    Aturei até perto do fim o lamentável "Roda Viva", com uma bancada beirando a patética, a partir da apresentadora lambe-botas de sempre, para reafirmar o quanto o velho roqueiro é vazio e mistificador. Marcelo Rubens Paiva fez muito bem em não aceitar servir de escada para esse festival de burrice.
    Musicalmente, Lobão pode ter acertado em algumas canções no início de carreira, principalmente quando se juntou a contemporâneos com mais talento (Júlio Barroso, Cazuza, Bernardo Vilhena…). Mas, logo se mostrou um sujeito invejoso, rancoroso, atacando colegas como Herbert Vianna e Renato Russo ao perceber que as bandas destes faziam mais sucesso, e discos bem melhores.
    Ali no fim dos anos 1980 começou a nascer o criador de casos e factoides, hábil ao manipular uma fraca mídia (na qual me enquadro) mais atrás de polímicas (copyright Ezequiel Neves) do que de debates profundos.
    Através desse expediente conseguiu bem mais espaço do que sua obra merece. Com o esvaziamento da geração 80 do rock, passou a atacar figuras da MPB como Chico, Gil e Caetano. Este, outro marqueteiro contumaz, mesmo com muito mais talento e bagagem cultural, não só mordeu a isca como se rebaixou ao responder, em 2008 (no álbum “Zii e zie”), com a esquecível “Lobão tem razão”.
    Como vimos nos anos seguintes, ele não tinha razão alguma e se afundou cada vez mais como artista e pretenso pensador. Apoiador do PT, virou casaca, destilando ódio à legenda e à esquerda em geral. Virou olavista, negacionista, batendo palmas para o Golpe de 64 (que teria implantado uma “ditabranda”) e o de 2016. Fez campanha pela farsa do impeachment de Dilma e, em 2018, vestiu a camisa de Bolsoignaro, que agora condena.
    Ontem à noite, naquela roda morta, mostrou mais uma vez a mentira que é. Frases feitas, linguajar pretensamente culto, pensamento errático e mistificador.
    #ForaLobobão, que me roubou duas horas na noite de ontem, e mais algumas na insônia desta madrugada.
    PS: mudei o a hashtag e o título, após ler num dos comentários, a tirada de Marcelo Elo. Obrigado!
    PS2: bem mais importante do que esse (mais um) desabafo sobre o óbvio Lobobão é a análise de hoje de Luís Felipe Miguel, que compartilhei após (re)acordar. Sim, consegui voltar a dormir após vomitar no alvorecer.
    Então, confiram, por favor, versa sobre os 70%, juntos, etc, um tirar Bolsoignaro que tenta botar para escanteio a esquerda, aceitar o golpe de 2016 e tantos outros absurdos.

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