Moro, pede pra sair
"As conversas impróprias de Sergio Moro com o
procurador Deltan-Dallagnole nodoaram a Lava-Jato e fragilizaram a
condenação imposta a Lula pelo tríplex do Guarujá. Se isso fosse pouco,
apostura arrogante do ministro da horas seguintes às revelações do site
Intercepto briga muitos daqueles que gostariam de defendê-lo aficar no
papel de bobos :“Basta le roques e tem lá e verificar que ofato graveéa
invasão criminosa do celular dos procuradores”. Antes fosse. O fato
grave é ver um juiz, numa rede de papos, cobrando do Ministério Público a
realização de “operações”, oferecendo uma testemunha a um procurador,
propondo e consultando-o a respeito de estratégias.
As mensagens de Moro e de Dallagnol deram um
tom bananeiro à credibilidade da Operação Lava-Jato e mudaram o eixo do
debate nacional em torno de seus propósitos. O ministro e o procurador
reagiram como imperadores ofendidos, tocando o realejo da invasão de
privacidade. Parolagem. Dispunham de uma rede oficial e segura para
trocar mensagens e decidiram tratar de assuntos oficiais numa rede
chumbrega e privada. Noves fora essa batatada, precisam explicar o
conteúdo de suas falas. Sem explicações, a presença dos dois nos seus
cargos ofende amor aleo bom senso. No caso de Moro, ofende também a
leida gravidade. Ele entro uno governo amparando Jair Bolsonaro e agora
depende de seu amparo. Se o capitão soltar, ele cai."