Bolsonaro usou o filho Carlos, aos 17 anos, contra a mãe na Câmara dos Vereadores do Rio.

“O relacionamento despencou depois que elegi a senhora Rogéria Bolsonaro vereadora, em 1992. Ela era uma dona de casa. Por minha causa, teve 7 mil votos e foi eleita. Acertamos um compromisso. Nas questões polêmicas, ela deveria falar comigo para decidir o voto dela. Mas começou a frequentar o plenário e passou a ser influenciada pelos outros vereadores. Eu a elegi. Ela tinha que seguir minhas ideias. Acho que sempre fui muito paciente, mas ela não soube respeitar o poder e a liberdade que lhe dei”.
Quer dizer: segundo Bolsonaro, o relacionamento dos dois começou a despencar quando ele a elegeu vereadora, em 1992. Mas só veio a acabar mesmo em 1997. O motivo: ela deixou de obedecer a seus comandos no exercício de seu (segundo) mandato. Rogéria não soube respeitar o poder e a liberdade que ele havia lhe concedido. Isso o deputado disse à imprensa, está registrado.
A vida seguiu. Esposa ou não de Bolsonaro, fato é que Rogéria tomou gosto pela vereança. Mesmo divorciada, quis concorrer a um terceiro mandato, no ano 2000. Ocorre, porém, que ao deixar de ser esposa do ex-capitão, deixou também, aos olhos do hoje candidato a presidente do Brasil, de ser uma boa vereadora."
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Bolsonaro usou o filho Carlos, aos 17 anos, contra a mãe na Câmara dos Vereadores do Rio. Por Vinicius Segalla