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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

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    domingo, julho 15, 2018

    FINAL DE COPA - há 20 anos


    Lembrando muito hoje da final da Copa da França, em 1998, há 20 anos. 
    Tínhamos um time excelente, que havia feito uma ótima campanha, e estávamos confiantes na vitória, dando o título como certo.
     

    Era um belo domingo. Fomos almoçar num restaurante caro em Montparnasse, gastando nossas últimas diárias, para comemorar. Eu e os jornalistas Jorge Mansur e João Máximo. (Aliás, que privilégio acompanhar uma copa do mundo ao lado do Máximo, enciclopédico, engraçado, apaixonado pelo futebol. )

    O almoço e os vinhos se estenderam - recordando os diversos causos daquela cobertura - e chegamos no estádio um tanto em cima da hora. Galvão Bueno estava puto, apoplético, fora de si: tinham passasdo para ele uma escalação da Seleção Brasileira, para que lesse no ar, com Edmundo no lugar de Romário. Achava que alguem tinha feito isso de sacanagem. Era habitual passarem trotes no Galvão, que sempre caía na pilha.

    Mas era verdade. Zagallo tinha enlouquecido? O que tinha acontecido com Ronaldo, que não poderia jogar a final? Contusão de ultima hora? Dor de barriga? Ninguém sabia. Entre os jornalistas confiantes começou a disseminar-se um certo caos.

    Até que alguem apurou, e a notícia chegou no bunker da Globo, que Ronaldo Fenômeno tivera um ataque epiléptico. Foi esta a primeira versão que circulou. O maior astro, o melhor jogador do Brasil, não enfrentaria os craques da França na partida final.

    Já no ar, ao vivo, Galvão narrando, e segundos antes de anunciar a escalação do Brasil algúem passou para ele um papel atualizado: e ali constava Ronaldo escalado, no ataque, fazendo parte do time. O que?? Claro que isso deu um nó maior no locutor, e em todos, ninguém entendia mais nada, a essa altura diversas versões oficiais estavam circulando.

    Sim, quando o time entou em campo, lá estava Ronaldo. Mas, de certa forma, aquele Fenômeno não chegou a pisar no gramado do Stade de France. Era um fantasma. Assombrando todo o time, qualquer faltinha ou esbarrão no craque deixava todo o time aflito, jogadores corriam para conferir se estava bem, e ninguém entendia mais nada ainda


    e continuamos todos sem entender enquanto Zidane comia a bola e a Seleção Francesa foi metendo gols e a partida terminou 3 x 0 para eles e a França era campeã do mundo e o Brasil era vice e a taça do mundo escapuliu por entre os dedos dos brasileiros e foi para as ruas de Paris.

    Allez les bleu, Allez les bleu.


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