Cego de amor (Wilson Batista/Geraldo Pereira)
Cego, não vejo nada
Já não é o primeiro que me vem dizer
Que ela estava no baile, nos braços de outro
Vi com olhos que a terra há de comer
Só eu não vejo, pode crer
Ou com certeza, são meus olhos que não querem ver
Sou feliz, pois nada enxergo
E gosto tanto dela, que sou cego
Se ela faz alguma coisa, a Deus entrego
Tenho os dois olhos, mas finjo que nada enxergo
Mas tenho fé que Deus há de cegar
Toda essa gente que vê o que ela faz,
e vem me contar.