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    quinta-feira, fevereiro 15, 2018

    Crivella é um prefeito infeliz


    de MAURO VENTURA 

    Crivella é um prefeito infeliz. Nos dois sentidos. Infeliz no sentido de que é um governante desastroso. E infeliz no sentido de que claramente não está contente com seu papel de administrador do Rio.

    Tudo bem que ele já tem aquela cara melancólica, de quem está eternamente desgostoso com a vida. Mas é visível que ele não tem nada a ver com a função que lhe cabe de cuidar da cidade.
    Não sei se foi incumbido para essa tarefa por seu tio, o bispo Edir Macedo, líder da Universal, como parte de um plano político de ampliar o poder de sua igreja. Nesse caso, teve então que assumir a missão, querendo ou não.

    O que eu sei é que seus gestos e ações são de alguém que não tem nenhuma relação de afeto e identificação com a cidade. Para começar, foge como o diabo da cruz da principal manifestação popular do país - como diz Ruy Castro, "foi-lhe ensinado desde cedo que o carnaval é o império da desordem, da lascívia e de todo tipo de excesso".

    Ele passa longe do carioca típico, que vai à praia, bebe chope e gosta de samba. Tudo bem que seja assim, problema dele - desde que cumpra com suas obrigações. Mas não. Crivella escapa para o exterior em qualquer oportunidade, governa somente para os fiéis e sabota as religiões e a cultura de matriz africana - basta ver o fechamento da Casa do Jongo da Serrinha.

    Sua indiferença com a cidade é visível nas ruas tomadas por vans ilegais e flanelinhas, nas calçadas cobertas de camelôs, ambulantes, pedintes e moradores de rua, nos buracos que se multiplicam por todo canto, nas pichações que se espalham como erva daninha, no IPTU que aumentou de forma extorsiva, na saúde pública sucateada.

    Em seu balanço de um ano de governo, Crivella perguntou:
    — O que Deus viu em mim para me dar o privilégio e a honra de servir a cidade do Rio num momento tão difícil?

    Tem quem ache que Deus não tem nada a ver com isso. E tem quem queira saber: o que Ele viu nos cariocas para lhes dar a infelicidade e o infortúnio de ser (des)governado por Crivella num momento tão difícil?

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