No enem, desidratar a resistência pesou mais do que se abrir ao diálogo
"As
autoridades lidaram mal com as ocupações desde o primeiro momento. O
governo de São Paulo, em vez de dialogar, preferiu usar a polícia contra
os estudantes, criminalizando o movimento. Errou ao empurrar o debate
sobre educação para delegacias. No Distrito Federal, uma decisão
judicial determinou o corte de água, luz e gás e proibiu a entrada de
alimentos numa escola de Taguatinga tomada por alunos em 27 de outubro.
Reprime-se muito, dialoga-se pouco com a juventude que engatinha no
ativismo político.
Agora, diante do movimento
robusto de oposição às medidas federais na educação, o MEC preferiu o
adiamento do Enem para parte dos inscritos."
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