Luiz Antônio Simas: Procissão de santo e festa de caboclo
De alguma forma, os índios derrotados pelos fiéis do santo acabaram vencendo
"A cidade, fundada em março de 1565 para garantir o território português, para expulsar os franceses e para liquidar os índios rebeldes, cismou que tinha que ser francesa no início do século 20. A Reforma Passos derrubou cortiços e promoveu a “higienização” — eu uso a terrível expressão da época — social das ruas do Centro, em nome de projeto civilizatório de recorte europeu que sonhava com a Paris nos trópicos. O Rio expulsou os franceses para um dia tentar ser francês, ao menos do ponto de vista simbólico.
Mas como o Rio de Janeiro não é mesmo para principiantes, o negro
centro-africano, banto, chegou um dia às nossas praias e conseguiu,
mesmo sendo brutalmente escravizado, impor sua cultura — potente,
transformadora e transformada — em contato com o caldo cultural das ruas
cariocas. "
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Luiz Antônio Simas: Procissão de santo e festa de caboclo - Opinião - O Dia
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