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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, outubro 10, 2015

    Caio Ferraz, brasileiro descrente


     O sociólogo Caio Ferraz, 47, ativista no combate à violência desde a chacina de Vigário Geral, ocorrida em 1993

    "Você passa sua vida lutando em prol dos excluídos, militando ao lado dos justos em defesa da democracia e dos direitos humanos e, de repente, recebe a notícia de que um parente seu está desaparecido e possivelmente morto.

     Diante da impunidade em relação aos homicídios neste país, me sinto um brasileiro descrente. Ninguém irá levar a julgamento o caso envolvendo o assassinato do meu sobrinho, muito menos apontar um culpado.

    A dor que minha irmã sentiu é a mesma que sentiram a mãe do menino Eduardo de Jesus [morto a tiros no Complexo do Alemão em abril] e que agora está sentindo a mãe do menino Cristian, de Manguinhos [morto na terça, 8, durante uma operação da polícia na favela carioca].

    Também é a mesma dor que sente a mãe de um policial que perde a vida na cruel batalha que tem dizimado centenas neste país.

    Vivemos uma guerra que amanhã deixará mais 82 mães chorando porque seus filhos foram assassinados [o número se refere à quantidade de jovens executados no país diariamente, segundo dados da Anistia Internacional]. E, depois de amanhã, outras 82 mães se encontrarão na mesma situação.

    Quando for a missa de sétimo dia do meu sobrinho, teremos a ultrajante soma de 574 mães que tiveram que enterrar de forma dolorosa seus filhos.

    E, pasmem, em 5 de agosto de 2016, quando o Rio estiver acendendo a tocha dos Jogos Olímpicos, cerca de 27 mil mães terão sepultado seus filhos na guerra mais insana que a história moderna já conheceu: o extermínio de jovens pobres num dos países mais ricos do planeta.

    O sofrimento do outro não vale nada neste país"

    leia mais no depoimento de Caio Ferraz

    BRASIL: VIOLÊNCIA (II) - A ERA DA MALDADE NO PAÍS DA IMPUNIDADE

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