Inês
Uma das entrevistas mais barra-pesadas, da qual tomei parte, em termos de emoções, foi com INÊS ETIENNE ROMEU, para o Pasquim, onde ela contou pela primeira vez publicamente o que acontecia na Casa da Morte em Petrópolis.
Até hoje penso naquilo e me arrepio.
As pessoas costumam dizer quando alguém morre... descansou.
No caso de Inês, que tentou se matar quatro vezes e vivia em invalidezes, imagino que foi realmente e finalmente descanso. As sérias sequelas cessaram. Inês é morta.
Não sem antes mandar ver mais uma vez mais uma voz na recente Comissão da Verdade, tirando torturadores (e esqueletos) do armário.