O Rio de Janeiro entra com tudo em uma nova crise de segurança

"Nem os cinco anos que decorreram desde o início do projeto pacificador das favelas cariocas e nem o incentivo que supõe que seria a celebração dos dois maiores eventos esportivos do planeta (Copa do Mundo e as Olimpíadas) serviram muito para evitar que a violência caísse definitivamente sobre o Rio de Janeiro. É verdadeiro que o poder dos grupos de traficantes ficou consideravelmente debilitado nestes anos, mas, tal e como advertiam alguns especialistas, a cada dia que passa, fica mais evidente que as principais facções criminosas estão se concentrando nas áreas periféricas e delas seguem controlado a venda de drogas em algumas favelas estratégicas cravadas nos bairros mais carentes. As armas de guerra voltam a disseminar pelas periferias ao mesmo tempo em que as Unidades da Polícia Pacificadora (UPP) não conseguem se concretizar em suas comunidades, que simplesmente veem nelas uma versão edulcorada da Polícia Militar, tristemente conhecida por estar corrompida até o tutano e dar rédea solta a uma truculência sem limites."
leia o artigo de FRANCHO BARÓN
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