Maracanã, por Arnaldo Bloch: Tá bonito, mas precisa amaciar

Lá dentro, os insuportáveis balõezinhos de NBA (ou de vôlei japonês) distribuídos com o logo da Prefeitura inibiram, durante todo o jogo, as palmas, os assovios, os gritos, os palavrões, a molecagem. Os bastonetes com ruído ensurdecedor e marcial deveriam ser proibidos junto com as vuvuzelas e outras armas perigosas de destruição mental e moral em massa.
Os animadores oficiais bilíngues que, antes de começar o jogo, tentaram fazer o público de fantoche com claques de valsa, rock e funk e palavras de ordem niveladas abaixo da primeira infância eram elementos que não vão deixar saudades depois que terminar esse período uniformizador dos ânimos, marca do sufocante padrão Fifa. Abre o olho, Eike. Do contrário, a civilização futebolística do Rio vai pro brejo
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