O Calendário Maia que se exploda! - ALDIR BLANC
Talvez embalada pelo
slogan da tucanagem, “vender tudo”, a operadora de telemarketing, amiga
de Adriano Ruínas do Imperador, tenha se apresentado — Luzes! Ação! —
para depor na delegacia com aquele modelito Das pu Bangu Trois. Gastando
um pouquinho meu francês aprendido na Praça Paris foi vraiment une
efemèrde. Recomendo a roupinha para o Dia de Reis, mas não me
responsabilizo pelo comportamento dos camelos. Dizem que artiodáctilos
ruminantes parecem jogadores de futebol: comem qualquer coisa. Os
zoólogos asseguram que o estômago deles aguenta chaves de cadeia. A
periguete teve sua tarde de fama. Não explodiu como uma supernova,
embora estivesse um tanto caída sob o núcleo, mas conseguiu estrelar —
uma anã branca, pelo que entendi de minhas leituras cosmológicas. A
melhor piada envolvendo a subBBB (quem diria que algumas mulheres
chegariam a esse ponto...) foi do amigo Cesar Tartaglia:
— Antes, o Adriano posava de fuzil; agora, está atacando de canhão...
Acho legítimo esperar que as cracolândias em todo o país sofram uma retração; que na Praia de Iracema, cartão-postal do Ceará, saindo do brilho em frente aos grandes hotéis, meninas de 14 anos, ou menos, não se prostituam. Não rodam bolsinha porque estão quase todas com as mãos ocupadas, preparando os cachimbinhos. Somos Brics, mas não anseio que nosso povo se perca numa espécie de Índia, na qual os manés chamam as cidades grandes pelos nomes e o resto de A Escuridão. Talvez consigamos, com uma estratégia eficaz, reduzir o aumento de 60% de Aids entre jovens, um problema político, não apenas sexual. Quem sabe nosso Judiciário não legislará tanto em causa própia. Seria demais acalentar o sonho de prisões dos notórios criminosos que mandam naquelas casas de tolerância do Planalto? Sairão do papel, já sépia, a Reforma Agrária, a taxação das grandes riquezas, rá, rá?
Leia mais aqui
— Antes, o Adriano posava de fuzil; agora, está atacando de canhão...
Acho legítimo esperar que as cracolândias em todo o país sofram uma retração; que na Praia de Iracema, cartão-postal do Ceará, saindo do brilho em frente aos grandes hotéis, meninas de 14 anos, ou menos, não se prostituam. Não rodam bolsinha porque estão quase todas com as mãos ocupadas, preparando os cachimbinhos. Somos Brics, mas não anseio que nosso povo se perca numa espécie de Índia, na qual os manés chamam as cidades grandes pelos nomes e o resto de A Escuridão. Talvez consigamos, com uma estratégia eficaz, reduzir o aumento de 60% de Aids entre jovens, um problema político, não apenas sexual. Quem sabe nosso Judiciário não legislará tanto em causa própia. Seria demais acalentar o sonho de prisões dos notórios criminosos que mandam naquelas casas de tolerância do Planalto? Sairão do papel, já sépia, a Reforma Agrária, a taxação das grandes riquezas, rá, rá?
Leia mais aqui