Caso Wellington: Crueldade gera Crueldade
Wellington Menezes tornou-se um ser de extrema crueldade. Entrou numa escola e matou 12 crianças com tipos na cabeça e no peito. Os seres humanos podem ser, realmente, cruéis. Cometem diariamente pequenos assassinatos. E a boçalidade, a babaquice, a bravata ems bandos - a desconsideração em considerar o outro e suas diferenças - fere.
Pensem nesses relatos colhidos esta semana pelos jornalistas Carla Rocha, Sérgio Ramalho e Nataniel Damasceno.
Calça com cós acima da cintura, meias quase até os joelhos e um andar desajeitado e curvado pelo peso da mochila. Alvo certo das piadas, de meninos e meninas, olha a todos de longe, de pálpebras baixas, escondidas sob a armação dos óculos fundo de garrafa. Na hora do recreio, escolhe um único amigo, tão impopular quanto ele. Não escapa do deboche, que continua. Enquanto os outros se divertiam jogando bola, ele, agora, forma um "casal" com outro esquisito. Ninguém queria ficar perto dos "gayzinhos" da escola.
Josemar lembra que os insultos não paravam. - A proximidade dele com o menino que tinha um jeito efeminado só aumentav a provocação. Quando estava sozinho, sempre tinha um engraçadinho para fazer a pergunta: cadê o marido ? Ele não parecia se importar muito. Dava um risinho enviesado.
Uma vez, pelo menos tres garotos de outra turma enfiaram a cabeça dele no vaso sanitário. Lembro que o vimos molhado, ms ele foi embora. De outra vez, jogaram ele de cabeça para baixo, dentro uma lata de lixo, e tamparam. Ele teve que balançar a lata, derrubá-la, e só depois conseguiu sair, no meio de todo mundo. Ele não revidou, nem respondeu a ninguém.
Elas, as meninas, eram parte importante de seu pesadelo. Diante dos boatos de que ele poderia ser homossexual, a aluna mais bonita era instigada a provocá-lo. A menina mais bonita da turma se jogava em cima dele só para ver como ele reagiria. Também era chamado de "suingue", pois andava mancando de uma perna. Todos os dias, todo mundo pegava no pé dele. Talvez isso tenha feito ele ter tanta raiva do colégio.
E numa carta escrita por Wellington Menezes de Oliveira:
Cada vez que virem alguém se aproveitando da bondade ou da inocência de um ser, lembrem-se de que esse tipo de pessoa foi responsável por todas essas mortes, inclusive a minha.
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Não há ânimo nem palavras para comentar sobre coisa tão repugnante e odiosa ─ por ser algo concreto, e já ter tornado comum no nosso país ─ nos inúmeros casos que sistematicamente somos informados estar acontecendo ─; quando vidas de homens, mulheres e crianças são ceifadas de maneira torpe e hedionda. Sem que haja por parte da sociedade instrumentos legais (leis eficientes) que punam de maneira cabal os crimes cometidos, desestimulem a reincidência e que outros venham cometer esses mesmos crimes... Para entendermos um pouco mais sobre este assunto; sugiro a leitura do meu Blog sobre a dita MALDIÇÃO HEREDITÁRIA; no qual também há um substancial estudo sobre CRIMES DOLOSOS CONTRA A VIDA e a necessidade do controle de ARMAS de DESTRUIÇÃO, endereço www.maldicaosatanasepessoas.blogspot.com ─ no qual abordo com detalhes, a legitimação cristã para a PENA DE MORTE ─, que está contido num estudo profundo sobre Teologia; que vale a pena ler lido, estudado, e tomarmos posição de influir junto ao Legislativo (nós, sociedade) na direção de que seja mudado o nosso ultrapassado Código Penal e de Execuções.
Atenciosamente JORGE VIDAL