Partidos e Unidos
Essa política partidária cria bichos estranhos!
A obrigatoriedade de seguir orientação do partido, acima de convicções pessoais, para mim ainda é uma noção estranha. Entendo que é assim que se faz política - alianças & apoios & arrosteamentos - mas não sei se eu - se fosse eu político - teria estômago. Ou saco.
Vocês não acham esquisito ver Vladimir Palmeira, após meter o pau em Sérgio Cabral em declarações e debates, abraçar-se agora com o dito cujo, porque o partido mandou?
Por mais cara de cu que faça, não poderia alegar uma dor de barriga e ficar em casa?
Denise devia ter peitado o partido e continuado na bronca
sem apoiar Alkmin, indignada com a traição.
Perderia o apoio da máquina partidária, mas ganharia muito com o impacto entre o eleitorado que não suporta garotinhos e garotinhas.
Ela está em posição desfavorável na corrida e precisa de ser ousada.
Voltar atrás (duas vezes) pode desmantelar a imagem de firmeza que é seu sucesso.
A juíza fodona se mostra mais um jogute da politicagem.
Poderia estar correndo atrás dos 17% de Heloisa Helena para compensar os 15% Crivelescos que devem debandar para Cabral (e eleitorado evangelico move-se em bando mesmo, manadas guiadas).
Mais:
se o PSOL pretende ser o novo na política nacional, se quer ser o diferencial,
não pode se stalinizar a ponto de proibir seus partidários de votarem por quem queiram.
Não podem discordar e não podem nem comentar a respeito.
Depois HH reclama do PT.