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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    quinta-feira, janeiro 09, 2003


    A CALÇA DAS SETE MULHERES

    Apesar dos esforços de produção da Rede Globo, a mini-série "A Casa das Sete Mulheres" é simplesmente... ridícula.

    Por ter acompanhado com sabor durante um veráo a excelente adaptação que Maria Adelaide Amaral fizera de "A Muralha", enfrentei com entusiasmo o capítulo especial que iria desencadear mais esta trama histórica (e também adaptada por M.A.A.).

    Qual, tchê! Barbaridade!! Se no filme Netto perde a sua alma, na TV desandou tudo...
    e com uma história da nossa História que poderia ser emocionante!
    O que aconteceu com esse roteiro?

    Preferiram focar as sandices da pessima atriz (?) Mariana Ximenes diante de um inimigo fragoso.... uma rapariga filha de Bento Gonçalves, educada nos cânones gaucho-nacionalistas, se engraçando pra cima de um farda-azul?

    Era o caso do RGS se revoltar e virem amarrar os cavalos no obelisco da Rede Globo pra pedirem satisfações!!

    A marcação dos atores em cena é de um primarismo que dói aos olhos. Notaram que as sete mulheres - quando aparecem as sete - estão sempre dispostas da mesma maneira, na mesma fila por tamanho??
    Aliás, as sete mulheres são oito. Pergunto: qual delas então não é mulher?

    Jayme Monjardim tenta forçar sua marca registrada - desde "Pantanal" - de belas paisagens mas aqui foram inseridas como slideshows, sem nexo, à parte do roteiro, belos pores e nasceres de sóis vazios e sem combustáo.

    Os figurinos - ponto alto da produção de "A Muralha" - são fracos, todos andam limpinhos, já surgiram até tecidos que náo existiam na época...

    A iluminação... rostos ficam fora de contorno. Há uma cena em que Ximenes encontra com Selton no meio do mato, com no máximo fogos de acampamento ao longe... Pois quando beijam holofotes em contraplano ressaltam o perfil de suas bocas. Será um vagalume gigantesco que habita as noites gauchas?

    E a música, do ótimo Marcus Vianna? Quase sempre um coral grandiloquente no estilo produções Cecil B. DeMille. Subitamente caí da cadeira ao ouvir um plágio direto e descarado de "Merry Christmas, Mr. Lawrence"!
    Pensei ser delírio ou engano, mas num proximo bloco eis que volta o tema, repetindo a canção de Furyo não só na PRIMEIRA como também na SEGUNDA PARTE!!!

    E, ao fim, pairando sobre tudo, a chegada por mar do glorioso Garibaldi.... Thiago Lacerda!! Sim, TL é Giuseppe Garibaldi, um senhor que quando chegou ao Brasil estava nos seus 50 anos!!!

    Dêem licença que vou sair e alugar o DVD de "Memorial de Maria Moura"....

    Postado por Ricky Goodwin e Ana Lúcia Pinta


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