MINISTÉRIOS HÁ DE PINTAR POR AÍ
Outra forçada de barra na escalação do time do PT, com a maior pinta de improvisação, foi a indicação vai-não-vai de Gilberto Gil para a Cultura.
Já que nas áreas econômicas o PT está amarrado com a continuidade - ou se envolvendo em correntes para acalmar correntezas - e nas áreas sociais sabe-se de antemão a maioria dos (bons) indicados
na Cultura o novo governo poderia ter dado uma tacada legal
surpreendendo e emocionando a galera.
Ou pensaram que Gil seria essa surpresa emocionante?
Acontece que o PT tem uma equipe de organização cultural que vem pensando a cultura brasileira há bastante tempo, com projetos excelentes, e que deveria ter assumida a pasta em sua plenitude.
Pode ser que Gil seja testa de ferro baiano para propósitos propagandísticos e a administração da política seja desta equipe mas... pois é, pra que? Um ministro part-time?
Lembrando que uma "revolução" no Brasil passa necessariamente pelas ações culturais.