A HORA DO LOBO
ACM, Bernardo Araujo, João Pimentel , Cabuque e Tom Leão mandaram bem ao escolher Lobão como personagem musical do ano (por O Globo).
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Ao invés de ser uma pessoa que vendeu zilhóes de discos, a revelação que chegou arrasando, ou - numa publicação moderninha - um obscuro desconhecido
optaram por um marginal batalhador que desencadeou realmente as atitudes mais importantes no meio musical brasileiro, principalmente no que se refere às grandes gravadoras.
O Bernardo (Lobão) é chato, muitas vezes é over, mas suas estocadas pela numeração dos discos e por maior controle da arrecadação autoral rachou a classe e atraiu outros artistas. Ele mostrou um caminho viável ao continuar vendendo bem seus produtos colocados em bancas de jornais.
Para 2003, Lobáo abre outras frentes de batalhas:
Enquanto não houver radiodifusão democratizada, não existirá diversidade musical. E isso só será possível com a criminalização do jabá por corrupção ativa e passiva.