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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    segunda-feira, setembro 29, 2025

    De alma lavada

     

    "Lula enfrenta, em seu terceiro
    mandato, uma correlação de forças muito
    adversa. Foi eleito por uma frente ampla
    para barrar a extrema-direita, mas
    essa aliança heterogênea dificulta a implementação
    de reformas estruturais. No
    campo, convivem hoje três modelos de
    produção. O primeiro é o latifúndio predador,
    que explora os bens da natureza
    – como florestas, água, biodiversidade e
    minérios –, transforma tudo em mercadoria
    e obtém lucros extraordinários. O
    segundo é o agronegócio moderno, centrado
    em cinco monoculturas – soja, milho,
    cana, algodão e pecuária – voltadas
    à exportação. Ele abusa de agrotóxicos,
    degrada o solo e envenena até as chuvas,
    mas ainda assim é tratado como símbolo
    de progresso e concentra lucros em poucas
    empresas. Por fim, temos a agricultura
    familiar, voltada à subsistência dos
    produtores, com o excedente direcionado
    ao mercado interno. Ela produz mais
    de 300 tipos de alimentos que, de fato,
    chegam à mesa dos brasileiros. Quando
    defendemos a reforma agrária, estamos
    questionando justamente os dois
    primeiros modelos, que são inviáveis a
    longo prazo. A agricultura familiar é a
    única alternativa sustentável: preserva
    o meio ambiente, gera mais empregos e

    mantém as famílias no campo. Hoje, ela
    emprega 16 milhões de pessoas, enquanto
    o agronegócio ocupa apenas 4 milhões
    – dos quais só metade tem trabalho o ano
    inteiro. O problema é que, dentro do próprio
    governo, há defensores de cada uma
    dessas visões. E, num projeto de desenvolvimento
    que privilegie o capital e não
    os alimentos saudáveis ou a preservação
    ambiental, a agenda da reforma agrária
    fica em segundo plano."


    LEIA ENTREVISTA COM STÉDILE
    FEITA POR MARIANA SERAFINI

     

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