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    quinta-feira, junho 05, 2025

    Briga entre Trump e Musk é colonoscopia nas entranhas do poder nos EUA

     Elon Musk ouve o presidente dos EUA, Donald Trump, falar no Salão Oval da Casa Branca em Washington, D.C., EUA, 11 de fevereiro de 2025

    LEONARDO SAKAMOTO 

    Quando Elon Musk postou em sua conta no X, sua rede social, que o motivo de não terem tornado públicos os arquivos do empresário pedófilo Jeffrey Epstein é que Donald Trump aparece neles, dando a entender que o presidente era parte das festas regadas à exploração sexual de crianças traficadas, estava selando o fim do seu bromance com o presidente dos EUA. Pelo menos, por enquanto.

    O estrume lançado no ventilador de parte a parte, contudo, tem seus benefícios. Não é todo o dia que temos uma colonocopia, o exame que vai a fundo nos intestinos, das entranhas da extrema direita do império.

    A extrema direita brasileira, que já bajulou ambos incessantemente, deve ficar com o presidente por razões óbvias. Ele tem o poder político de fato e pode continuar fustigando o Supremo Tribunal Federal, onde Jair está sendo julgado por golpe.

    Mas na briga entre Trump e Musk, deveríamos querer que as partes divulguem mais informações, pois elas trazem verdades. E ajuda a entender como a política funciona. E a força do dinheiro, do ressentimento e da importância da saúde mental.

    Não que esse tipo de divórcio não aconteça desde sempre, produzindo muito barulho quando alianças são rompidas. Mas, desta vez, tudo é feito usando as redes sociais dos próprios envolvidos - o X, de Musk, e a Truth Social, de Trump - como armas.

    O bilionário saiu do governo (onde seu papel era demitir em massa servidores públicos e enfraquecer o Estado) atirando no projeto de orçamento de Trump, que vai cortar impostos de ricos e deve explodir o déficit público. Chamou-o de "abominação repugnante". O projeto, no caso. Detalhe: a proposta corta um benefício fiscal para quem comprasse carros elétricos da Tesla, sua empresa.

    "A maneira mais fácil de economizar bilhões e bilhões de dólares em nosso orçamento é encerrar os subsídios e contratos governamentais de Elon Musk", respondeu Trump. "Sempre me surpreendi que Biden não tenha feito isso!" Uma das maiores prejudicadas seria a SpaceX.

    O presidente disse que foi ele quem pediu para o dono da Tesla deixar o governo no final do mês passado e que estava decepcionado com o seu antes best friend forever. "Ajudei muito Elon", disse. Trump também revogou a indicação do agora ex-amigo para a chefia da Nasa.

    Sim, o empresário com contratos bilionários com a Nasa queria indicar a chefia da agência.

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    Musk retrucou dizendo "Sem mim, Trump teria perdido a eleição, os democratas controlariam a Câmara e os republicanos estariam em 51-49 no Senado". E chamou o comportamento do presidente de "ingratidão", afirmando que ajudou a eleger Trump - ele botou mais de R$ 1,4 bilhão na campanha.

    Com a barafunda, os preços das ações das empresas de Musk caíram e os dos concorrentes subiram. Não é pela briga a questão, mas diante da constatação do afastamento do empresário dos benefícios de estar perto do poder.

    O extremista Stephen Bannon, ex-assessor do presidente, já pediu para Trump para, além de cancelar os contratos de Musk, investigá-lo por uso de drogas - o jornal The New York Times revelou que o empresário faz uso sistemático de cetamina, um anestésico potente e que vicia que é uma loucura.

    Considerando os envolvidos, não me surpreenderia se, mais adiante, eles fizessem as pazes. Aliás, os outros bilionários donos de big tech, que foram se curvar a Trump em troca de ajuda na guerra contra a regulação das plataformas digitais em todo o mundo, devem estar torcendo por um armistício.

    Eu não. Torço para a briga.

    UOL

     

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