Passado a limpo
"O julgamento da Panair é emblemático
porque todos os funcionários foram
demitidos de forma compulsória em represália
aos donos da empresa, mas outros
três casos julgados este ano ficarão
marcados para sempre nos trabalhos
da Comissão de Anistia. Um deles
foi o julgamento dos povos Krenak,
de Minas Gerais, e Guyraroká, de Mato
Grosso do Sul, em abril, na primeira audiência
da Comissão em 2024. Nos dois
casos, os indígenas foram perseguidos,
presos e torturados, acusados de subversão
e de fazer oposição ao regime militar.
Em uma sessão emocionante, Stutz
ajoelhou-se para fazer o pedido de desculpas,
cena semelhante à ocorrida em
julho, na retratação ao povo Guarani
Kaiowá. “Eu senti uma responsabilidade
tão grande, um peso tão gigante para
pedir desculpas, que me ajoelhei”, lembra
a presidente do colegiado, destacando
que, no caso dos Kaiowá, a denúncia
foi de genocídio e estupros contra crianças
e mulheres indígenas."
leia reportagem de FABIOLA MENDONÇA