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    segunda-feira, outubro 28, 2024

    Eleitor do Lula não o colocou na presidencia para cortar saude e educação

     


     LEONARDO SAKAMOTO


    É óbvio que o governo Lula não faz as mesmas loucuras que o governo Bolsonaro em termos de responsabilidade fiscal. A Faria Lima fechou os olhos para as estripulias de Paulo Guedes em nome da reeleição do “mito” e agora alerta o fim do mundo por causa de comentários do petista.

    Dito isso, vale reforçar que o eleitor do atual presidente não o colocou lá para desvincular educação e saúde do orçamento, nem tungar o pagamento do BPC (voltado a idosos e pessoas com deficiência miseráveis), muito menos o seguro-desemprego (que, como o nome já diz, banca quem foi lançado à própria sorte), como defendem alguns. Para poupar rico e jogar só nas costas dos pobres, faria mais sentido ter deixado o Jair.

    Há gente boa e realmente preocupada com o país entre os que defendem que Lula deve aceitar cortes agora, garantir que o Brasil alcance grau de investimento nas agências de risco e, então, com a entrada de recursos decorrentes disso, possa executar uma política social melhor. O problema é que, nessa equação, não está o povaréu que, desde a ditadura, ouve que o bolo precisa primeiro crescer para, depois, ser dividido. E, assim como a espera pelo Godot, de Samuel Beckett, a fatia do bolo nunca chega.

    É mais fácil encontrar gente poderosa defendendo limitar o orçamento para creches, escolas e hospitais públicos e desvincular do salário mínimo pensões, aposentadorias e BPC dos pobres do que achar quem empunhe a bandeira de taxar decentemente os super-ricos. Atenção a quem parcelou seu Renegade em 24 vezes: você não é super-rico, apesar de achar que é, então pare de se assanhar.

    Como aqui já escrevi, tirar dos muito, muito ricos não vai resolver as questões fiscais do país. Mas é muita sacanagem, para usar uma expressão leve, que o debate da saúde financeira gire em torno de subtrair cascalho usado para garantir um mínimo de dignidade a quem tem menos enquanto ignora-se a discussão sobre taxar os que mais têm.

    UOL

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