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    terça-feira, junho 04, 2024

    Lamento pela morte do cerrado dura até a lembrança dos dólares da soja

     

     


    LEONARDO SAKAMOTO

    Com o fim do governo Jair Bolsonaro, que havia escancaradamente liberado o desmatamento na Amazônia, os números de perda de cobertura vegetal desabaram no bioma. Sim, o controle e a fiscalização voltaram, e olha que o Ibama está em greve. Com isso, o cerrado se tornou o campeão nacional de desmate, como mostram os dados do MapBiomas, trazidos por Carlos Madeiro, nesta terça (28), no UOL. O lamento pelo bioma, contudo, dura só até o tilintar dos bilhões de dólares da soja soar no caixa nacional.

     Primeiro, o óbvio: a maior parte do bioma está em mãos do setor privado, e as regras permitem um desmatamento legal que varia de 65% (perto da Amazônia) a 80% da área da fazenda. Isso é muita coisa. Tem muito desmatamento legal nessa história. 

    Segundo: uma avalanche de autorizações de supressão vegetal foi concedida nos últimos anos para o cerrado por órgãos estaduais. O monitoramento sobre a regularidade dessas autorizações não tem sido feito corretamente - e olha que boa parte do desmatamento ocorreu em áreas com cadastro ambiental rural. Vale ressaltar que o desmatamento é concentrado no chamado Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), fronteira agrícola em franca expansão, governada pela esquerda e pela direita. 

    Terceiro: com o aumento das restrições sobre a floresta amazônica, impostas não só pelo governo brasileiro, mas também por compradores na União Europeia e nos Estados Unidos, soja, milho e algodão avançam mais rapidamente sobre o cerrado. Como são importantíssimos em nossa pauta de exportações, exalta-se essa e

    xpansão na imprensa, nos palácios, nos eventos empresariais, o que serve ainda mais como incentivo. Quarto: apesar de sua imensa biodiversidade, o cerrado é tratado, historicamente, como um dos patinhos feios dos biomas brasileiros ao lado da caatinga. Castanheiras e sumaúmas com dezenas de metros de altura chamam mais a atenção da sociedade do que uma cagaiteira, um buritizeiro, um pequizeiro ou a vegetação baixa, de galhos retorcidos. E atenção significa proteção

     UOL

     

     

     

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