This site will look much better in a browser that supports web standards, but it is accessible to any browser or Internet device.



blog0news


  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

    Powered by Blogger

    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    segunda-feira, maio 13, 2024

    Desastres como o do RS têm potencial para furar bolha do negacionismo

     

     

    Tanque do Exército é utilizado em trabalhos de resgate em área alagada em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul
     

    Celso Rocha de Barros

     

    Quem mente que não há aquecimento global tem tudo para ser popular. Afinal, está dizendo para o público que ninguém precisa fazer nada, que o problema não existe. A preguiça muitas vezes faz ideias ruins que não dão trabalho parecerem boas.

    Além disso, é fácil mentir que o Brasil será mais rico se for possível plantar mais perto dos rios, se for possível fazer pastos ou minas onde hoje há florestas. O sujeito que desmata tem um benefício tangível para si, mais soja, mais minério, e ainda pode apresentar isso como "riqueza para o Brasil".

    É mais difícil explicar que o dano ambiental pode reduzir nosso potencial de crescimento permanentemente. Mesmo sendo óbvio que o Brasil não é pobre porque tem poucas plantações ou minas, mas sim porque a produtividade de nossa economia é baixa.

    Quem não desmata reduz o risco de enchentes e secas para todo mundo: com uma ou duas tragédias como a gaúcha evitadas, já economizaríamos mais patrimônio (para não falar em vidas) do que com uma nova mina.

    Mesmo assim, um quilo de minério é mais fácil de visualizar do que uma queda de 20% no risco de seu filho ser tragado pela enchente. Especialmente se a turma que desmata puder contar com políticos e influencers que vão te fazer desconfiar de quem sabe fazer essa conta.

    Desastres como as enchentes do Rio Grande do Sul têm potencial para furar a bolha do negacionismo. Um quilo de minério é mais palpável que uma queda no risco de desastre. Mas Porto Alegre inundada é ainda mais palpável que toneladas de minério.

    Por isso os negacionistas estão tentando desesperadamente fazer com que a conversa sobre a tragédia no Sul seja sobre qualquer outra coisa que não o que importa.

    0 Comentários:

    Postar um comentário

    Assinar Postar comentários [Atom]

    << Home


    e o blog0news continua…
    visite a lista de arquivos na coluna da esquerda
    para passear pelos posts passados


    Mas uso mesmo é o

    ESTATÍSTICAS SITEMETER