Como tantos evangélicos foram arrebatados pelo bolsonarismo
"Houve um tempo, no Brasil, em que o pastor evangélico impunha respeito e, entre os fiéis, admiração. As mensagens bíblicas eram elaboradas e pregadas com paixão e alma, sem a manipulação do texto bíblico visando interesses próprios. A pregação, momento singular do culto, era valorizada.
Passadas três décadas da expansão das igrejas evangélicas e da população crente, o que temos, de modo geral, são mensagens preparadas via redes digitais e igrejas lotadas, mas vazias de conteúdo bíblico.
Além disso, o fundamentalismo grassa na maior parte das denominações e, não raro, os pastores dão uma ênfase literal a textos poéticos ou fazem o contrário, tratando como metáfora o que é literal. Distante do conteúdo bíblico, essas igrejas tampouco são capazes de contribuir para as transformações sociais."
MAIS NA RESENHA DE PAULO CEZAR SOARES
sobre "PULPITO" de ANNA VIRGINIA BALLOISIER