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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    segunda-feira, janeiro 29, 2024

    Com esbornia milionária, Congresso mostra que é a prioridade de si mesmo

     Maquiavel, pai da Ciência Política moderna, escreveu sua grande obra (O Príncipe) basicamente para sugerir o que um governante precisa fazer para se manter no poder. Pois, em última instância, esse é objetivo de todo político: conquistar, garantir e ampliar o poder. Não importa o custo.

     
    Com a aprovação da ampliação do fundo para as eleições municipais de R$ 2 bilhões para R$ 4,9 bilhões e de um pacote de emendas para 2024 de mais de R$ 53 bilhões, dos quais Lula vetou apenas R$ 5,6 bilhões (o que já causou comoção, ameaças e ranger de dentes), o Congresso Nacional brasileiro mostra que segue o conselho à risca. Tanto o fundo quanto as emendas servem para a manutenção do poder, principalmente de deputados federais, que precisam (re)eleger uma base robusta de prefeitos na esperança de que eles atuem por sua reeleição em 2026 - ou os ajude a alçar voos mais altos.

     
    A municipalização do orçamento, vista como uma coisa boa pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, e aliados, é desagregadora do ponto de vista de país. O Brasil precisa de projetos nacionais e regionais de educação, saúde, infraestrutura, meio ambiente, agropecuária, transportes... Não dá para achar que você tem um país apenas pulverizando grana para os municípios. Sem contar que parte dessas emendas é desviada na forma de tratores e kits de robótica antes de atingir os beneficiários finais, caindo na conta de políticos e seus capangas.

     
    Mas enquanto o mundo político discute os impactos do veto de Lula, o fundo eleitoral de quase R$ 5 bilhões passou sem dificuldades e pouco se fala desse absurdo. Na última eleição municipal, o fundo eleitoral era de R$ 2 bi. O valor de R$ 4,9 bi foi o total reservado para a eleição geral de 2022. Agora, deputados bradaram que era necessário equalizar os valores, o que não faz sentido, uma vez que as campanhas federal e estaduais são bem mais caras do que as municipais. Mas sentido é matéria-prima em falta. Tanto que, em 2026, será posta na mesa a justificativa de que não é aceitável que o fundo para as eleições gerais seja do mesmo tamanho do fundo para as eleições municipais. Chegaremos a quanto? Quase R$ 7,5 bilhões?


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