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    segunda-feira, novembro 06, 2023

    Massacre de Israel em Jabalia foi como matar a favela para prender bandido

     

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    LEONARDO SAKAMOTO  

    Israel bombardeou duas vezes Jabalia, o maior campo de refugiados da Faixa de Gaza, sob a justificativa de matar os responsáveis pelos ataques terroristas do Hamas e destruir sua infraestrutura. Atingiu também civis e crianças, como era de se esperar. Trazendo para o Brasil seria como lançar mísseis em uma favela densamente povoada para pegar um grupo de traficantes.

     
    Lá como aqui, isso é um crime contra a humanidade. Mas há quem defenda isso e, portanto, esteja celebrando as crateras abertas onde antes havia conjuntos residenciais em um campo de refugiados. 

     
    Dados da Unrwa, a agência da ONU que cuida dos refugiados palestinos, apontam que havia, antes do 7 de outubro, 116.011 pessoas vivendo no campo de Jabalia em uma área de 1,4 quilômetro quadrado. Isso dá quase 83 mil/km2. A altíssima taxa foi notada pelo doutor em direito internacional Jefferson Nascimento, da Oxfam Brasil. Para efeito de comparação, o Censo 2022 registrou 67.199 pessoas na favela da Rocinha. Com uma área de 0,95 quilômetro quadrado, a densidade democráfica da comunidade carioca é de quase 71 mil pessoas por km2.

     
    Por mais que parte dos habitantes tenha fugido de Jabalia depois que o Exército israelense ordenou a evacuação, outros tantos resolveram ficar por não terem para onde ir.  

     
    Imagine, agora, um caça F-16, ou, no caso do Brasil, um sueco Gripen, sobrevoando Jabalia ou a Rocinha e despejando bombas em "alvos cirurgicamente pré-determinados pela inteligência" para acertar apenas criminosos. Qual a chance disso dar errado? Vale o risco? 

    Para governos extremistas e seus apoiadores, sim, apesar da quase totalidade dos moradores de ambos os locais serem pessoas honestas que querem apenas terem uma vida digna.
    Ressalte-se que a vida no campo de refugiados de Jabalia é muito mais difícil que na favela da Rocinha, o que torna um ataque como esse mais asqueroso.

    UOL 

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