This site will look much better in a browser that supports web standards, but it is accessible to any browser or Internet device.



blog0news


  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

    Powered by Blogger

    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    terça-feira, novembro 21, 2023

    Falta botar os ricos no imposto de renda

     

     LEONARDO SAKAMOTO

    Como esperado, o Senado aprovou, em primeiro turno, a reforma tributária sobre o consumo, na noite desta quarta (8). Mas erra quem diz que o processo está quase no fim. Há a outra metade, a reforma tributária sobre a renda e a riqueza, que, se aprovada, vai inserir os muito ricos no Imposto de Renda, promessa de campanha de Lula, pela primeira vez.

    E, como esperado, essa será a parte mais difícil. Pois afetará diretamente o poder econômico, que conta com muita gente para defendê-lo, inclusive na imprensa, além das contas particulares de muitos parlamentares.

    Isentos de serem tributados pelos dividendos que recebem, os super-ricos no Brasil pagam proporcionalmente menos impostos que os pobres (via consumo) e a classe média (via renda).

    Mesmo assim, sua condição privilegiada é defendida com unhas e dentes pelos terríveis Guecas, os Guerreiros do Capital Alheio, membros da classe trabalhadora que vão às últimas consequências para, patologicamente, defenderem os privilégios dos bilionários e multimilionários.

    Os Guecas rangem os dentes quando ouvem que a segunda etapa da reforma tributária deve discutir a volta a taxação sobre dividendos recebidos de empresas (abolida por FHC em 1995) e o reajuste da tabela do Imposto de Renda (buscando isentar a maior parte da classe média e criando alíquotas maiores, acima de 30%, para os que ganham muito).

    A questão é que o governo, mesmo com todas as formas de "convencimento" através de liberação de emendas e concessão de cargos, não conseguirá aprovar essa medida sem a devida pressão popular. Por isso, se a primeira parte da reforma tributária passou meio despercebida do cidadão comum, há grande chance dessa segunda entrar em nossa discussão cotidiana através de movimentos sociais, sindicatos, coletivos.

    Normalmente, eu não apostaria muito, conhecendo o Congresso. Mas a proposta será discutida em ano eleitoral. E, em anos eleitorais, mágicas acontecem pela pressão social.

    UOL

    0 Comentários:

    Postar um comentário

    Assinar Postar comentários [Atom]

    << Home


    e o blog0news continua…
    visite a lista de arquivos na coluna da esquerda
    para passear pelos posts passados


    Mas uso mesmo é o

    ESTATÍSTICAS SITEMETER