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    terça-feira, outubro 17, 2023

    Odor de morte se espalha por Gaza

     


    LEONARDO SAKAMOTO

    O médico Ahmad Muhanna, diretor de um dos hospitais da Al Awda em Gaza, contou à sua equipe que foi pessoalmente contatado via celular pelas forças de ocupação israelense, ordenando que evacue seus pacientes e vá para o Sul do território. Recusou. Explicou que a unidade de Jambalia é a única alternativa para muitos. Torce para não ser atingido junto com outros funcionários e feridos.

    Israel prepara a invasão terrestre em resposta aos ataques terroristas do grupo Hamas, que deixaram mais de 1,3 mil mortos e dezenas de reféns. Para tanto, cortou suprimentos necessários à sobrevivência da população, bombardeia o território palestino e ordenou a evacuação de mais de 1 milhão de pessoas para o Sul. Até agora, foram mais de 2,2 mil mortos em Gaza, mas os números seguem escalando.

    A questão é que Muhanna e sua equipe encontrarão uma barreira inexpugnável, que é a falta de recursos causada pelo cerco imposto por Israel, que impede a chegada de medicamentos, suprimentos hospitalares, eletricidade, água, combustível e comida.

    Ajuda humanitária também não tem data para chegar pela fronteira com o Egito. Falta garantias de Israel de que os comboios de produtos não serão bombardeados pelo Exército, tal como aconteceu com um comboio de pessoas que deixava o Norte de Gaza, atendendo à ordem de evacuação. As explosões de mísseis, que atingiram uma das chamadas "rotas seguras de saída", podem ser vistos em vídeos que circulam nas redes, bem como os corpos resultantes. Ao todo, 70 pessoas morreram nesse ataque, incluindo crianças. Israel nega responsabilidade no ataque.

    Profissionais que atuam na saúde de Gaza com quem conversei neste sábado disseram que a atuação é limitada sem eletricidade e reconhecem que muitos feridos sofreriam menos se tivessem morrido imediatamente nos ataques. Reclamaram que ambulâncias vêm sendo destruídas em bombardeios.

    Além disso, dizem que o odor de morte impregna o ar do território. Como resultado dos bombardeios, com corpos se decompondo presos nos escombros, mas também porque os necrotérios estão colapsando. Ate carros de sorvete estão guardando corpos.

    UOL


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