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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    domingo, outubro 01, 2023

    Marco Temporal: Boiadeiros em fúria

     

     

     "Toda essa movimentação ocorreu
    às vésperas da retomada do julgamento
    para definir o modelo de indenizações.
    Pela regra vigente até então, a União só
    era obrigada a pagar aos fazendeiros que
    ocupam áreas demarcadas pelas benfei-
    torias existentes, como casas e celeiros.
    O ministro Alexandre de Moraes propôs,
    porém, que o governo federal também in-
    denizasse os ocupantes de “boa-fé” pela
    terra nua – gerando um “gasto incalculá-
    vel”, segundo um parecer da Advocacia-
    -Geral da União. Pior: as terras só pode-
    riam ser destinadas aos indígenas após o
    pagamento dessas reparações.

     “Só mesmo
    no Brasil o governo compraria de volta
    terrenos ilegalmente ocupados”, ironiza
    Eliésio Marubo, coordenador jurídico da
    União dos Povos Indígenas do Vale do Ja-
    vari. “Isso não faz sentido e não tem o me-
    nor fundamento constitucional”, avalia.

     
    Tuxá também demonstra preocupa-

     ção com o rumo que o julgamento tomou
    no STF e teme que o novo modelo de in-
    denizações paralise as próximas demar-
    cações. O líder da Apib é taxativo ao afir-
    mar que não existe orçamento para pa-
    gar os valores de todos os terrenos so-
    brepostos a terras indígenas. Um levan-
    tamento feito pela Agência Pública nas
    dez maiores áreas em litígio revela que o
    custo pode ultrapassar a cifra de 1 bilhão
    de reais, enquanto estão previstos ape-
    nas 200 milhões de reais para demarca-
    ções de terras indígenas no Projeto de Lei
    Orçamentária de 2024.

    O secretário-executivo do Conselho
    Missionário Indígena, Antônio Eduardo
    Cerqueira de Oliveira, tem receio de um

     aumento dos conflitos no campo. “Pela
    decisão do STF, os proprietários só serão
    obrigados a sair das terras indígenas de-
    pois de receber indenização. Eles devem
    inflar o preço para dificultar o proces-
    so”, alerta."

     

    MAIS NA REPORTAGEM DE MARIANA SERAFINI

     

     

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