This site will look much better in a browser that supports web standards, but it is accessible to any browser or Internet device.



blog0news


  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

    Powered by Blogger

    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    quarta-feira, setembro 27, 2023

    4 soluções possíveis para a questão das forças armadas no Brasil

     

     João Luis Jr  

     

    Privatização: Imagine uma estatal com mais de 300 mil empregados, orçamento na casa dos 100 bilhões e que, além de ter sido criada para realizar uma atividade em que ela não se envolve desde 1945, tem um grande histórico de agredir, matar ou torturar contribuintes? Essas são as forças armadas brasileiras, áreas de altíssimo custo e baixíssimo retorno do nosso funcionalismo público, mas que infelizmente não recebem a mesma atenção privatizante que diversos outros órgãos brasileiros.

    Afinal, imagine como seria se os carteiros tivessem dado um golpe em 64 e desaparecido não só com encomendas mas também com pessoas? Imagine se toda filha de funcionário do BNDES tivesse direito a pensão vitalícia? Imagine um mundo em que os funcionários da Caixa Econômica não abrem uma conta a Segunda Guerra e agora ficam apenas colocando os caixas mais jovens pra pintar meio-fio? Se todas essas empresas já foram colocadas na mira da privatização por muito menos que isso, por que não imaginar um Brasil em que o Exército, a Marinha e a Aeronáutica vão viver sobre o mesmo nível de cobrança e poderemos realizar o sonho liberal de ter forças armadas privatizadas, com ações na bolsa, onde um coronel pejotinha poderá dar ordens para um soldado estagiário não-remunerado que está ali apenas “pela exposição” e pra “fazer portfólio”?

    Desmilitarização dos militares: Vigilância das fronteiras? Importante. Soberania nacional? É legal. Manutenção da lei e da ordem? Tem quem goste. Proteger os interesses nacionais? Bom também. Braço forte e mão amiga? Hmmmmm, gostoso, fale mais. Ou seja, é fácil perceber que, em termos de missão, de objetivos, não existe nada de necessariamente errado com o exército brasileiro. O grande problema é que eles não apenas não são tão bons assim em realizar essas tarefas como com uma grande frequência acabam deixando isso de lado pra fazer uns lances que sinceramente ninguém pediu (“irmão, eu te falei pra tomar conta da casa, não atirar na minha avó porque ela tentou pegar um negócio na cozinha”).

    Por isso talvez a solução seja, mais do que o fim das forças armadas, o fim da cultura militar que permeia as nossas forças armadas. Menos hierarquia, menos obediência cega, menos gente gritando com os outros de bobeira. Mudar o lance do ambiente quase exclusivamente masculino, rever essa coisa aí do serviço militar obrigatório, talvez deixar a galera usar umas roupas mais confortáveis porque a pessoa fica de roupa camuflada e coturno no sol em pleno verão a tendência é ela odiar o resto da sociedade mesmo. Não tô justificando, apenas não duvido que aconteça.

    Redistribuição de funções: Daí que chegamos num ponto que não tem jeito. Não dá pra privatizar, não dá pra desmilitarizar, não dá pra reduzir contingente, tem é que se virar com a galera que está aí. Pode ser então a hora de tentar, ao invés de mudar o militar, descobrir, dentro da sociedade brasileira, onde ele pode sim oferecer algum tipo de contribuição.

    Militar gosta de gritar? Vamos colocar um sargento em cada fila do Spoleto ou Subway, gritando “VAI VAI VAI” quando chegou a vez de alguma pessoa e ela ainda não sabe o que quer. Milico gosta de fazer intervenção? Vamos criar um serviço em que você pode pedir uma intervenção militar pessoal, com um cabo que chega te dando socão se você estourar seu cartão ou cerceia sua liberdade de imprensa se você tentar mandar mensagem pra ex. O importante é contribuir, galera.

    Substituição por médicos cubanos: Uma das mais ousadas fake news distribuídas durante o governo Dilma Rousseff, a ideia de que os médicos cubanos do Programa Mais Médicos seriam, além de formados em medicina, também guerrilheiros treinados pelo exército de Cuba, tinha a intenção de ser mais uma prova assustadora dos riscos do comunismo, mas acaba sendo na verdade um dos conceitos mais práticos e fascinantes que já surgiram na história recente do Brasil.

    Afinal, o quão bom não seria se, no lugar de mais de milhares de pessoas de farda divididas entre atividades administrativas que não te ajudam muito e atividades militares que podem resultar em você tomando tiro, nós tivéssemos esse mesmo número de médicos disponíveis, distribuídos entre diversos quartéis, guarnições e demais ambientes militares espalhados pelo país? Você cortou um dedo? Para na frente do quartel. Sua mãe tropeçou e machucou a perna? Chama o exército. Gente fardada subindo o morro? É pra ajudar dona Genésia que teve enxaqueca, tão subindo com um Revange que vai resolver o lance, aqui é braço forte, mão amiga, copinho de água já do lado.

    CONFORME SOLICITADO
    https://conformesolicitado.substack.com/i/97351187/solucoes-possiveis-solucoes-para-a-questao-das-forcas-armadas-no-brasil

    assine a newsletter do conforme solicitado!!

    0 Comentários:

    Postar um comentário

    Assinar Postar comentários [Atom]

    << Home


    e o blog0news continua…
    visite a lista de arquivos na coluna da esquerda
    para passear pelos posts passados


    Mas uso mesmo é o

    ESTATÍSTICAS SITEMETER