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    quarta-feira, novembro 02, 2022

    Zona de Rebaixamento



    Arnaldo Branco

    Tenho pena dos historiadores que vão escrever sobre essa eleição se baseando na cobertura da grande imprensa. Nas últimas semanas Bolsonaro ofendeu nordestinos, criou uma fanfic que o deixou com cara de predador sexual, foi obrigado a desmentir as falas sincericidas do seu ministro da economia e precisou lidar com um aliado que deu tiros de fuzil e atirou granadas em agentes da Polícia Federal achando que essa era uma boa estratégia de vira voto, mas se você analisar os portais parece que a grande crise da campanha foi causada pela falta de posicionamento do Lula sobre a Nicarágua, um país com menos território do que a cidade de Altamira.

    Aliás chamar de grande imprensa é um anacronismo, porque vai sair do processo eleitoral ainda menor do que entrou. Ela, que já foi considerada o Quarto Poder, agora influencia menos que alguns youtubers de react. E depois de seu desempenho pífio na denúncia da campanha ilegal de Bolsonaro e na defesa da democracia, pode-se dizer que agora está na zona de rebaixamento dos poderes, disputando pau a pau com com os porteiros de boate e os síndicos de prédio.

    A verdade é que imprensa, que finge brigar com o Bolsonaro como se ele fosse o ator que interpreta o vilão em um ringue de luta livre, praticamente depende de sua permanência no poder. Afinal, apanhar do presidente virou seu único ativo, o último vestígio ilusório da sua antiga pertinência.

    Sem assinantes, com verba publicitária minguada e com a concorrência das redes sociais, a imprensa não se sustenta mais como uma unidade de negócios. Há muito tempo que um jornal é apenas o house organ da empresa que possui seu espólio.

    Essa eleição foi uma oportunidade perdida de resgatar o que já foi seu maior patrimônio, a credibilidade. Mas talvez seja muito pra se pedir de uma instituição que só deseja que você abra uma conta no PagSeguro.

    CONFORME SOLICITADO
    https://conformesolicitado.substack.com/

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