Dinheiro demais é veneno
"Minha mãe dizia, do alto de sua sabedoria caririzeira, que “tudo demais é veneno”. Isso vale para o dinheiro, também. O mundo neo-liberal de hoje (ao qual nosso país está atrelado) está bêbado de dinheiro, envenenado de dinheiro, e esse dinheiro nem é tão volumoso assim – ele apenas está concentrado numa lasquinha mínima da população. E isso permite a ocorrência de todos os absurdos descritos nos filmes acima.
James Joyce, num dos melhores contos de Dublinenses (“After the Race”, 1914), afirmou com lucidez profética: “Rapid motion through space elates one; so does notoriety; so does the possession of money.”
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