Moro rasga fantasia de frente única com discurso talhado para 2018
"Talvez por não ter mais o que mostrar, o tom da cruzada anticorrupção permeou sua primeira fala. É uma aposta, em especial porque ele jogou no mesmo balaio o antipetismo ("Chega de mensalão" soou muito 2005, contudo) e o antibolsonarismo ("Chega de rachadinha", mais atual).
Mas eleições são sobre uma pergunta só: o que a população quer. E com inflação perigando sair de controle, gasolina a R$ 8 o litro e efeitos nefastos da pandemia ainda em curso, a resposta tende a estar na formulação clássica do marqueteiro americano James Carville: É a economia, estúpido."