A periferia contra a fome
"São momentos em que o Brasil real
grita e vai às ruas. Nenhum processo
de mobilização começa com milhões
nas ruas. A dinâmica é de acúmulo de
forças. As manifestações do dia 13 vão
acontecer em São Paulo, Rio de Janeiro,
Belo Horizonte, Recife, Maceió, Aracaju,
Ceilândia, Boa Vista e Montes Claros. É
um importante começo. Em São Paulo,
terminará em frente à Catedral da
Sé com um evento com o padre Júlio
Lancelotti. Mais do que reclamar que o
povo está acomodado e não se mobiliza,
o papel dos progressistas é apoiar e parti-
cipar das manifestações populares quan-
do elas surgem. A fome não espera até as
eleições de 2022. •"
LEIA COLUNA DE GUILHERME BOULOS