Vacina, prioridades e desigualdades
"A ideia inicial de que a pandemia impactaria a vida das pessoas de maneira igual durou pouco; na verdade, ela escancarou ainda mais as desigualdades brasileiras. “Me sinto abandonada. A parte da população que mais necessita de ajuda fica de fora e sem apoio”, afirma Ieda Mandelli. A área mais impactada pela epidemia nas capitais, ou seja, a periferia, provavelmente será a última a mitigar o vírus, se a estratégia de vacinação continuar a mesma. “Estamos nessa situação de falta de coordenação nacional e de pouca vacina, e isso tudo faz com que a discrepância se acentue”, afirma o epidemiologista Netto."
leia reportagem de Amanda Gorziza e João Gado F. Costa