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    terça-feira, dezembro 15, 2020

    Em três anos, policiais mataram ao menos 2.215 crianças e adolescentes no país




    Todos os dias, ao menos duas crianças e adolescentes são mortos pela polícia no Brasil. 

    A maioria dessas mortes não chega a ser noticiada, embora elas inflem as estatísticas. Foi o caso de Matheus, 19. Um único tiro, à queima-roupa, matou o adolescente que sonhava ser jogador de futebol e dar uma casa para a tia, que o criou como mãe. Mas, como a realidade era o desemprego, ele trabalhava de mototaxista a poucos metros de sua casa, na Pavuna, zona norte do Rio.

    Estava parado, sentado na moto, quando veio o disparo que atingiu o seu tórax, naquela tarde de junho de 2019. Segundo testemunhas, não havia operação ou tiroteio e os policiais chegaram a falar “caraca, matamos o mototáxi!”.

    Na delegacia, o sargento disse que matou sem querer e quis cumprimentar o pai do adolescente, que se negou, respondendo: “como vou apertar sua mão se você matou meu filho?”.

    “Nem dinheiro para o enterro a gente tinha. Tivemos que fazer uma vaquinha”, conta a tia.

    Segundo a família, não foi feita perícia no local e o policial não foi julgado e segue patrulhando por ali. “Só tenho certeza de uma coisa: ele está livre, leve e solto, como se nada tivesse acontecido”, diz ela, que não terá seu nome divulgado por temer represálias.

    “Tenho meus filhos, dá medo de uma covardia. Eu acreditava na polícia, tenho até parentes policiais, mas agora não confio. Quando vejo na rua, começa a me dar tremedeira”, afirma. Até então, sua maior preocupação era que o sobrinho sofresse um acidente de moto. “Nunca imaginei que ele ia tomar um tiro.”"

    mais na reportagem de Thaiza Pauluze​

    Em três anos, policiais mataram ao menos 2.215 crianças e adolescentes no país | Grupo Prerrogativas

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