O teatro dos generais indignados
E agora que o palácio foi tomado pelos verdes-oliva Mourão tem a cara de pau de dizer isso.
“Além disso, o general disse que “a maioria dos políticos de hoje parecem privados de atributos intelectuais próprios e de ideologias, enquanto dominam a técnica de apresentar grandes ilusões”.
E Mourão fala como se ele fosse um luminar da razão, hilário. Como se esse generalato aí primasse pela inteligência. Se tem algo que esse governo ensinou ao país é que qualquer imbecil pode ser presidente, ministro ou general.
"E tem mais show do Mourão:
“O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta sexta-feira que “a política não pode entrar dentro do quartel”. Mourão, que é general da reserva, disse que a politização dos militares atrapalha a hierarquia e a disciplina dentro das Forças Armadas. — Quantas vezes você já me ouviu falar isso? Acho que várias vezes, né? Política não pode entrar dentro do quartel. Se entra política pela porta da frente, a disciplina e a hierarquia saem pelos fundos — disse Mourão, ao deixar o Palácio do Planalto no início da tarde.“ [O Globo]
Na moral, vai ser cretino assim lá na casa do caralho! Sabe quem levou a política pra dentro do quartel em 2015?!
“O comandante do Exército, general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, exonerou ontem o chefe do Comando Militar do Sul, general Antônio Hamilton Martins Mourão, que fez críticas à presidente Dilma Rousseff em palestra proferida em 17 de setembro, no Rio Grande do Sul. Mourão foi transferido para a Secretaria de Economia e Finanças da pasta, um cargo burocrático em Brasília. Na palestra, o militar afirmou que a saída da presidente Dilma não mudaria o “status quo”, mas que a “vantagem da mudança seria o descarte da incompetência, da má gestão e da corrupção”. Nos slides da palestra, Mourão apresentou mensagens como “mudar é preciso” e falou em “despertar para a luta patriótica”.” [O Globo]
Sim, Mourão fez um discurso político atacando a comandante-em-chefe, ética hierarquia militares mandaram lembranças.
E não é só general da reserva não, tem o Pujol também, atual comandante do Exército:
“O Ministério da Defesa, as Forças Armadas, o nosso assunto é militar. As questões políticas, eventualmente o ministro [da Defesa] participa do lado político do governo, mas não nos metemos em áreas que não nos dizem respeito.” [UOL]
Que tral um general da ativa que não conhecia o SUS no ministério da Saúde em plena pandemia, assinando protocolo de cloroquina que dois médicos se recusaram a autografar, Pujol?!