Como o bolsonarismo se reorganizará depois do fracasso nas urnas de 2020
"O sentimento geral, segundo um membro do grupo relatou a ÉPOCA, foi de
um “choque de realidade” diante do que a cúpula da legenda reconhece ser
uma derrota da extrema-direita. Sem um partido que abarcasse toda a
direita radical, seus candidatos haviam ficado dispersos por várias
siglas nas eleições municipais. “A direita bolsonarista aprendeu uma
lição nesta eleição, a de que existe um eleitor de direita não
necessariamente bolsonarista”, disse Alexandre Borges, analista político
e proveniente de antigos círculos de estudo de Olavo de Carvalho. “É
uma descoberta dura para o bolsonarismo, que se achava dono desse campo
político.”
Leia reportagem de
Natália Portinari e Naira Trindade, de Brasília, e Gustavo Schmitt e Guilherme Caetano, de São Paulo