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    segunda-feira, novembro 30, 2020

    Apartheid à brasileira: como o racismo se disfarçou nas leis

     A group of children (and a few men) gaze from behind a barbed-wire fence that marks the boundary of the Moroka township in Soweta, Johannesburg, South Africa, April 21, 1950. (Photo by Margaret Bourke-White/The LIFE Picture Collection via Getty Images)

     

    "    Ainda na Primeira República, o Decreto nº 528, de 28 de junho de 1890, sujeitava à autorização especial do Congresso a entrada de pessoas vindas da Ásia e da África. O objetivo era clarear a população.

        Em 1921, deputados propuseram uma lei que determinava: “fica proibida no Brasil a imigração de indivíduos humanos das raças de cor preta”. Dois anos depois, foi apresentado projeto que dizia: “É proibida a entrada de colonos da raça preta no Brasil e, quanto ao amarelo, será ela permitida, anualmente, em número correspondente a 5% dos indivíduos existentes no país”.

        Anos mais tarde, o Decreto-lei nº 7.967/1945, sobre a política imigratória do Brasil, estabelecia que o ingresso de imigrantes no país deveria se dar observando “a necessidade de preservar e desenvolver, na composição étnica da população, as características mais convenientes da sua ascendência europeia”.!


    leia arito de Cecília Olliveira​

    Apartheid à brasileira: como o racismo se disfarçou nas leis

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