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    quarta-feira, outubro 28, 2020

    Pelé: racismo e esquecimento marcam os 80 anos do jogador


    Nesta sexta, 23 de outubro, Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, completa 80 anos de vida. Fotografado por Márcio Scavone, um dos maiores retratistas brasileiros

    "Ao mesmo tempo que Pelé era um dos símbolos do país que vivia sob o mito da democracia racial — a ideia de que negros, indígenas e brancos viviam integrados e em harmonia —, é preciso entender a importância do craque ao abrir caminhos para pessoas negras. “Quando ele chegou no Vasco, disseram que lá havia vários negrinhos igual a ele, então não precisava. Chegou no Santos e era chamado de Gasolina, Crioulo, esse tipo de coisa. Ele, como indivíduo, estava sobrevivendo, tentando buscar um espaço naquele contexto no futebol que vinha de dois traumas de Copas recentes", afirma. "Na época, se dizia que negros eram incapazes, instáveis, sem disciplina. Então só de ele jogar futebol, conseguir aquele espaço, por mais que tenha uma trajetória individual em que normalmente não fale abertamente disso, já abriu muitas portas, dinamizou muitas questões em relação ao lugar que os negros podem ocupar. Porque talvez para a gente seja natural o negro jogando bola, mas ali nos anos 50 não era”.]

    Marcos lembra que ele foi o pioneiro de uma linhagem de jogadores em que jovens negros podem se espelhar. “Ele tem essa importância, não só para o brasileiro, mas para o mundo. Quando ele surge como jogador de futebol, é o momento, por exemplo, da luta por independência de países africanos, é o momento de uma discussão imensa sobre racismo nos Estados Unidos, o rescaldo da luta pelos direitos civis, é o momento em que os esportes estão sendo dessegregados nos Estados Unidos. Ele representava muito, como diz o Moacyr Luz, esse poder estar onde você quiser”, explica. “Fazer viagens, poder estar em vários lugares que eram muitas vezes tidos como inacessíveis para a população negra: o Pelé fez. E acho que a gente perde muito uma dimensão quando foca só no que foi negativo ou que é controverso na vida dele”."

    mais na reporagem d e Kamille Viola​

    Pelé: racismo e esquecimento marcam os 80 anos do jogador - Trip

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