This site will look much better in a browser that supports web standards, but it is accessible to any browser or Internet device.



blog0news


  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

    Powered by Blogger

    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, outubro 10, 2020

    Artistas buscam isolamento em região serrana do Rio


     Quadro da artista plástica Ana Durães, que se mudou para Petrópolis, no Rio de Janeiro, e está trabalhando muito numa série nova de pinturas. Foto: Divulgação / Ana Durães


    "Com a pandemia do novo coronavírus, porém, as regiões serranas Brasil afora — mas a fluminense, em especial — deixaram de ser vistas como um escape para um bucólico fim de semana prolongado ou uma opção para aqueles que preferem relaxar nos feriados festivos. Elas se tornaram, mais do que nunca, um ponto de fuga das metrópoles, os grandes epicentros da proliferação da Covid-19. A corrida para as montanhas foi tamanha que várias cidades serranas impuseram barreiras em suas entradas — com aferição da temperatura e uma regra explícita: só pode entrar morador.

    É curioso, porém, observar como a literatura e a arte em geral foram mudando a maneira como descrevem e retratam regiões serranas. Na literatura fantástica, por exemplo, a montanha e a floresta são costumeiramente vistas como lugares selvagens. Nos escritos até o século XVIII, essas regiões eram retratadas também como obstáculos para chegar a um lugar melhor, com uma certa aura de obscuridade.

    Diante do crescimento das cidades e do surgimento de comunidades habitáveis nas montanhas, além do movimento naturalista na arte, essas regiões passaram a ganhar o carimbo de refúgio. Agora, com a pandemia, o jogo virou de vez. “Cidades são fundamentalmente, para usar o jargão da pandemia, aglomerações. São uma decisão histórica moderna de vivermos aglomerados, em vez de espalhados”, definiu o professor de filosofia na PUC-Rio Pedro Duarte, que escreveu na quarentena o livro A pandemia e o exílio do mundo (Bazar do Tempo). “O que a Covid-19 fez foi tornar qualquer outra pessoa uma potencial ameaça, já que pode portar o vírus. Com isso, o campo e ambientes rurais, muitas vezes deixados para trás por serem selvagens, parecem ter se tornado menos ‘selvagens’ do que a cidade. Mais seguros. O que é curioso, nesse processo, é que ele explicita como a pandemia é, simultaneamente, algo natural e social, não humano e humano. O vírus é natural, mas a pandemia, em si, não só. Tanto que fugimos da vida social para fugir da pandemia.”"


    leia a análise de Luccas Oliveira​

    Artistas buscam isolamento em região serrana do Rio - Época

    0 Comentários:

    Postar um comentário

    Assinar Postar comentários [Atom]

    << Home


    e o blog0news continua…
    visite a lista de arquivos na coluna da esquerda
    para passear pelos posts passados


    Mas uso mesmo é o

    ESTATÍSTICAS SITEMETER