Só faltou falar do chupa-cabra: Papo de maluco vira política de Estado

"Quero pedir licença aqui para usar uma frase do gigante José Saramago, só que adaptada ao chefe de Estado mais aloprado da Terra. Vejam: “dentro de Bolsonaro há uma coisa que não tem nome e essa coisa é exatamente o que ele é”.
Eu explico.
Não creio que tudo o que é dito e feito pelo presidente seja puramente fruto da estupidez. Há muita coisa nessa maluquice que tem segundas intenções e objetivos escusos. Muitos setores do capital permanecem o bajulando, com o intuito de auferir lucros ainda maiores com as estrepolias criminosas do pinochetista Paulo Guedes. No entanto, é perceptível que Bolsonaro gosta do papel ridículo e se comporta assim, de forma repugnante e tosca, porque isso tem tudo a ver com seu animus imbecillis.
Ou seja, independentemente de qualquer outro fator, é essencial para ele essa exposição permanente ao ridículo, pois Bolsonaro é somente isso. Chegou à Presidência da República por seu comportamento escatológico full-time e pelas bravatas sem nexo que refletiram como um espelho em boa parte dos brasileiros.
Entretanto, essa postura surreal e inimaginável até dois anos atrás para um mandatário da nação está sendo naturalizada e, pior, vem sendo tomada como regra, não como exceção."
leia texto de Henrique Rodrigues
Só faltou falar do chupa-cabra: Papo de maluco vira política de Estado; por Henrique Rodrigues | Revista Fórum