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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

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    quarta-feira, julho 22, 2020

    Um idiota perigoso incomoda muita gente


     


    "Cinemas enfrentam um conjunto único de desafios. A maioria dos pontos de venda requer apenas visitas curtas e, embora possa ser incômodo, a garantia de que os clientes ficarão espalhados, o que é possível. Restaurantes e bares enfrentam desafios maiores, mas muitos se adaptaram. Cinemas são projetados para reunir grande número de pessoas sentadas próximas umas das outras em ambientes fechados, com ar condicionado, por períodos de pelo menos duas horas”. [grifo meu]

    O artigo examina o variado leque de questões suscitadas pela expectativa de as salas de cinema serem reabertas e termina com uma indagação sombria: “E se ir ao cinema antes de haver uma vacina significar que a diversão acabou? Tradicionalmente, muitos espectadores adoram se aglomerar para ver os principais lançamentos no fim de semana de estreia, buscando especificamente o prazer de assistir a filmes cujos ingressos esgotaram. Como isso funcionará com o distanciamento social, as máscaras faciais e as tensões que elas trazem? O medo de alguém tossir destruirá o enlevo do entretenimento? Cinemas são feitos para escapar, mas essa é uma proposta difícil se parecerem mais uma armadilha mortal.”

    É provável que cinemas em shoppings, no Brasil, procurem se adequar ao padrão que prevalecer nos Estados Unidos. Isso deverá fortalecer a vertente do cinema brasileiro que disputa espaço nesse mercado, com maior ou menor sucesso. O que vai se tornando cada vez mais nítida é a dificuldade adicional que a produção audiovisual brasileira de cunho autoral terá que vencer na pós-pandemia. Acossada por um desgoverno federal que tenta asfixiá-la desde que tomou posse, os impasses crônicos desse setor da atividade vão se tornando cada vez mais difíceis de desenredar."


    mais no artigo de Eduardo Escorel​

    Um idiota perigoso incomoda muita gente:

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