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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    quinta-feira, maio 28, 2020

    Clarisse Grova* | Acalanto para netos (Cristovão Bastos e Aldir Blanc) | VIVALDIR !!


    Na primeira febre, a minha febre
    E quem é quem pedindo proteção?
    Ponho a mão na testa do meu neto
    E é meu avô que está estendendo a mão

    Nessa comunhão dos três
    Eu sou avô do meu avô
    Ele é o menino ali
    E ri das confusões
    Que o grande amor pode fazer
    É um milagre essa multiplicação
    De mãos e febres por buscar ternura
    E então com medo de morrer
    A fragilíssima trindade jura
    Ficaremos sempre assim por perto
    E quando meu neto tiver neto
    Uma febre unindo o que passou
    Dirá pro tempo: oi, meu avô

    É por aí: um piano em debussy
    O morcego e o sapoti na praia dos coqueiros
    O avô sou eu numa bicicleta
    De canelas finas, mexe com as meninas

    Explode a trovoada, a chuva canta
    E a enxurrada leva todos nós
    Fracionados sim, mas fusionados
    Rumo ao delta, à queda, ao fim, à foz

    E uma vez que voltaremos
    Numa febre que menino-avô terei
    Até o filósofo sorri
    "é o mesmo rio. eu me enganei"


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