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    domingo, dezembro 22, 2019

    Contagem regressiva: A responsabilidade do campo democrático para evitar a catástrofe



     

    "Para realizar seu projeto autoritário, Bolsonaro precisa investir em duas frentes simultâneas. Precisa manter as instituições democráticas existentes no mesmo estado de colapso em que já se encontravam desde as manifestações de Junho de 2013 – uma das razões decisivas para explicar sua eleição, aliás. Com isso, ele pretende eliminar entraves ao seu projeto que possam vir da própria burocracia de Estado, pretende eliminar a diversidade no fomento à cultura e os controles institucionais penosamente conquistados ao longo da redemocratização. Ao mesmo tempo, Bolsonaro quer introduzir uma nova cultura institucional, aparelhando o Estado com o máximo de adeptos do autoritarismo que conseguir. É marcante como aposta na formação de quadros jovens em seu governo. É visível a tentativa de construir um dispositivo cultural de extrema direita para chamar de seu. Com isso, tornará o aparelho de Estado o quanto possível uma arma eleitoral em 2020 e em 2022.

    Na outra frente, Bolsonaro espera tornar mais orgânica sua base de apoio, convencendo-a paulatinamente de que a saída autoritária é não só a melhor, mas a única possível.

    Tratamos Bolsonaro como se ele ainda fosse um candidato azarão e não o presidente do país. Como se fosse algo óbvio que seu projeto fracassará. Afinal, “não é possível que um sujeito tosco como esse, que não faz articulação política” possa chegar a 2022 com qualquer chance – é o que ouvimos dia sim, outro também. Mesmo porque – assim continuam os mantras da preguiça mental que tomou conta de nós nos últimos tempos – “a economia não vai decolar” e Bolsonaro pagará o preço.

    Sério? Vamos agora acreditar em unicórnios em lugar de fazer política? Vamos colocar em risco a democracia brasileira com base em palpites de botequim?

    O efeito dessa preguiça política generalizada é favorável a Bolsonaro em pelo menos três sentidos. Entra no ritmo eleitoral em que ele se sente confortável. Acredita no show de um presidente acuado, nas cordas, sem margem de ação. E, paradoxalmente, trata seu governo como se fosse um governo normal. A prova mais cabal dessa normalidade é que todas as forças políticas continuam a fazer cálculos meramente eleitorais, sem levar em conta que é a própria democracia que está em risco."


    mais no artigo de Marcos Nobre​

    Contagem regressiva

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