Com Moro debilitado, Lava Jato faz cinco anos permanentemente ameaçada pela política -

"Alguém lembra o que era o Brasil em 15 de março de 2014, quando a doleira Nelma Kodama tentou embarcar para Milão, e a Polícia Federal antecipou sua prisão, dando início à Lava Jato? Não parece, mas se passaram só cinco anos. De lá para cá, não houve dia em que não se publicasse algo sobre a operação e que seus efeitos na vida política do país não fossem sentidos. Naquele ano, a força do PT era tamanha que Dilma Rousseff foi reeleita, a reboque da ainda altíssima popularidade de Lula. Michel Temer empenhava-se na reeleição de Dilma — e dele próprio. O PSDB, ainda robusto, veria Aécio Neves, bem antes de cair no grampo de Joesley Batista, sair consagrado pelo banho de votos que as urnas lhe dariam em novembro. E Jair Bolsonaro... Bom, Jair Bolsonaro era só um capitão reformado amalucado que ninguém sonhava que um dia deixaria o país de cabeça para baixo perguntando o que era golden shower. Mas, depois de todas essas cambalhotas, o que restou da Lava Jato? Depois de ser quase totalmente desidratada em 2018, e tendo seu principal rosto, Sergio Moro, submisso ao crivo da política e sem poder sequer para nomear um cargo de quinto escalão, qual é a situação atual da operação? "
leia artigo de Guilherme Amado - Época
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