Um diálogo com Stefan Zweig sobre Jair Bolsonaro
O escritor Stefan Zweig (1881-1942) me ligou ontem de manhã (ele não usa WhatsApp).
— Bom dia, Stefan, como vai?— Estou preocupado com a eleição de domingo aí no Brasil.
— Eu também.
— Mas acho que você ainda não percebeu direito o que está acontecendo. Leia “Autobiografia: O Mundo de Ontem”, que escrevi antes de me suicidar em Petrópolis (RJ).
— Deixa passar o pleito.
— O método da extrema direita brasileira é o mesmo do nacional-socialismo: uma dose de cada vez, e, depois de cada dose, uma pequena pausa. Sempre só um comprimido e depois esperar um pouco para verificar se não era forte demais, se a consciência do mundo tolerava essa dose.
— Do que está falando?
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